O IPA – Instituto de Pesquisas Ambientais, criado pelo decreto estadual 65.796 de 16 de junho de 2021, é a junção de três instituições seculares, Instituto de Botânica, Florestal e Geológico, que atuaram fortemente na área ambiental desde a década de 1980. O IPA tem como objetivo reunir toda a experiência acumulada por estes institutos, para atuar de forma interdisciplinar na área ambiental.

Com a criação do IPA, os sites dos antigos institutos de Botânica, Florestal e Geológico estão guardados desde junho de 2021 para consulta, preservando a memória dessas instituições e suas diversas transformações desde o século 19 quando se originaram.

O Instituto de Botânica (IBt) teve sua história intrinsecamente ligada à do Jardim Botânico de São Paulo, remontando ao ano de 1917, quando, para o desenvolvimento de um horto botânico, dedicado ao estudo de plantas medicinais, foi criada a Seção de Botânica junto ao Instituto Butantã. Seu dirigente era o naturalista Frederico Carlos Hoehne que, em 1928, deu início à construção do Jardim Botânico em uma área do Parque do Estado. Em 1938, a Seção de Botânica passou a Departamento de Botânica e teve sua construção iniciada em 1940, na mesma área do Jardim Botânico. Dois anos mais tarde, este departamento passou a denominar-se Instituto de Botânica. Realizou pesquisas científicas nas áreas de micologia, ficologia, briologia, anatomia, palinologia, ecologia, fisiologia e bioquímica, sementes, plantas ornamentais e restauração de áreas degradadas; foi responsável pela curadoria do herbário; atuou na área de assessoria à política ambiental do Estado e em educação ambiental; e promoveu a formação de cientistas, por meio de sua pós-graduação.

Em seu breve período de existência, o IPA já conta com toda a estrutura necessária a seu pleno funcionamento, inclusive com a formação completa de seu Conselho Científico, Conselho Editorial, de sua Comissão de Ética e Biossegurança e Comissão de Ensino e Extensão, todos com respectivos regimentos estabelecidos.